A III Assembleia Arquidiocesana realizou-se na manhã do dia 30 de novembro, no Santuário de São Bento da Porta Aberta, com a presença dos bispos de Braga, D. José e D. Delfim, sacerdotes e religiosos da Arquidiocese de Braga, dirigentes juvenis e movimentos diocesanos e muitos outros cristãos, com o tema “Nos trilhos de São Bento”.
Com as boas-vindas dadas pela Banda de Música da Torre, Amares, o evento começou com uma procissão, desde o cruzeiro até ao largo da basílica, que passou pelas “Portas Abertas” de São Bento, e com a oração presidida por D. José Cordeiro, Arcebispo de Braga.
Os trabalhos tiveram início com a comunicação do Prelado de Braga, que centrou a sua apresentação na Carta Pastoral “Levar Jesus a Todos – Juntos, peregrinos de Esperança no Caminho de Páscoa”. Este documento, oferecido aos presentes e que será distribuído pelas paróquias, condensa as orientações da Igreja bracarense em termos de evangelização, assim como o calendário com os principais momentos celebrativos do ano litúrgico. O “Caminho de Páscoa” iniciou-se em 2023 e será percorrido durante a década, até 2033, ano jubilar e da celebração do bimilenário da Páscoa de Jesus Cristo.
- José Cordeiro referiu que o Santo Padre abrirá oficialmente o Ano Santo com o Rito de Abertura da Porta Santa da Basílica Papal de São Pedro, no dia 24 de dezembro, e no Domingo da Sagrada Família, 29 de dezembro, todas as dioceses do mundo fazem a sua abertura. Neste dia haverá uma Eucaristia Solene na Sé Catedral. O Arcebispo Metropolita anunciou ainda que todos os arciprestados, durante 2025, irão peregrinar até à Sé Catedral de Braga, começando por Amares e Terras de Bouro, no dia 9 de março, e terminando com Vila Verde, no dia 26 de outubro.
Depois desta intervenção, seguiu-se a conferência do cónego Luís Miguel Rodrigues, intitulada “Lugar e Possibilidade de Comunhão em Cristo”. A evangelização na Igreja bracarense, a oração e a vida espiritual fizeram parte da comunicação. Na sua intervenção, o cónego Luís Miguel citou o sínodo dos bispos: “Nós queremos confirmar, uma vez mais ainda, que a tarefa de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial da Igreja; tarefa e missão, que as amplas e profundas mudanças da sociedade atual tornam ainda mais urgentes. Evangelizar constitui, de facto, a graça e a vocação própria da Igreja, a sua mais profunda identidade. Ela existe para evangelizar, ou seja, para pregar e ensinar, ser o canal do dom da graça, reconciliar os pecadores com Deus e perpetuar o sacrifício de Cristo na santa missa”. Vincou que “não é possível viver a fé cristã, em comunhão com Jesus Cristo, sem estarmos inseridos na Igreja presidida pelo Bispo, ou seja, na Igreja Local, ou Diocese”.
Durante a “pausa para o café”, no átrio atrás da cripta de São Bento, a animação esteve a cargo do Rancho Folclórico de Paradela/ Valdozende, de Terras de Bouro.
A segunda parte foi preenchida com a comunicação de D. Bernardino Ferreira da Costa, monge do Mosteiro de São Bento de Singeverga, que fez uma apresentação sobre a espiritualidade beneditina; como ela ensina a viver a conversão ao evangelho e a cuidar na oração e vida espiritual.
Na segunda parte, D. Bernardino Ferreira da Costa, monge do Mosteiro de São Bento de Singeverga, deu o seu contributo com uma abordagem sobre a espiritualidade beneditina, como ela ensina a viver a conversão ao Evangelho e como ajuda a cuidar da oração e vida espiritual.
A terminar a Assembleia Arquidiocesana, o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga, Bernardo Reis, e o professor Nuno Loureiro, maestro do Coro da Colegiada de Barcelos, receberem a Cruz “Pro Ecclesia Et Pontifice”, uma distinção da Santa Sé, sob proposta da Arquidiocese de Braga.